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Gargalo: financiamento para energia solar

Atualizado: 9 de jun. de 2023


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A energia solar é uma fonte limpa, renovável e econômica de eletricidade, que pode trazer benefícios ambientais e financeiros para os consumidores. No entanto, para adquirir um sistema fotovoltaico, que capta a luz do sol e a transforma em energia elétrica, é preciso fazer um investimento inicial que nem sempre está ao alcance de todos.

Por isso, muitas pessoas e empresas recorrem aos financiamentos oferecidos pelos bancos, que permitem parcelar o valor do sistema em até 10 anos, com taxas de juros atrativas. Mas, neste começo de ano, o cenário econômico e político do Brasil tem dificultado a aprovação desses créditos, gerando um gargalo para o setor solar.


Segundo especialistas, alguns dos fatores que têm deixado os bancos mais cautelosos na hora de liberar os financiamentos são:

  • A crise das Lojas Americanas, que acumulou dívidas bilionárias com instituições como Bradesco e Santander;

  • A manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária);

  • Aumento da inadimplência;

  • As instabilidades políticas pós-período eleitoral.

Esses fatores aumentaram o risco de inadimplência dos clientes e fizeram com que os bancos elevassem os critérios para conceder os empréstimos. Por exemplo, alguns bancos passaram a exigir uma pontuação maior no score dos clientes, que é um indicador que leva em conta os hábitos de pagamento e o histórico de crédito.

Além disso, alguns bancos também passaram a considerar o comprometimento de renda dos clientes, ou seja, a porcentagem da renda mensal que será destinada ao pagamento das parcelas do financiamento. Se esse percentual for muito alto, o cliente pode ter o crédito negado mesmo tendo um bom score.

Essas dificuldades têm impactado diretamente os integradores de energia solar, que são as empresas responsáveis por vender e instalar os sistemas fotovoltaicos. Muitos integradores relatam que têm perdido vendas por causa da demora ou da recusa dos bancos em aprovar os financiamentos.


Para contornar essa situação, alguns integradores têm buscado alternativas como:

  • Oferecer outras formas de pagamento aos clientes, como cartão de crédito ou boleto bancário;

  • Negociar melhores condições com os fornecedores de equipamentos solares;

  • Buscar parcerias com fintechs (empresas de tecnologia financeira) que oferecem créditos específicos para o setor solar.

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A expectativa do mercado é que esse gargalo seja superado no segundo semestre deste ano, quando a economia brasileira deve apresentar sinais de recuperação e os bancos devem retomar a confiança na concessão de créditos. Além disso, a entrada em vigor da nova regulamentação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a geração distribuída deve estimular ainda mais a demanda por energia solar no país.

A nova regulamentação prevê que os consumidores que geram sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis possam injetar o excedente na rede da distribuidora local e receber créditos na conta de luz. Esses créditos podem ser usados para abater o consumo de energia em outras unidades consumidoras do mesmo titular ou serem cedidos para outros consumidores.

Essa medida deve ampliar as possibilidades de uso da energia solar e torná-la mais acessível e atrativa para os consumidores, que poderão reduzir seus gastos com energia elétrica e contribuir para a sustentabilidade do planeta.


Mas, você já pensou em instalar um sistema de energia solar na sua casa ou na sua empresa?

Se sim, posso dar algumas sugestões baseadas nas informações que eu encontrei:

  • Pesquise bem as opções de financiamento disponíveis no mercado e compare as taxas de juros, os prazos e as condições de cada uma;

  • Mantenha um bom histórico de crédito e um score alto, pagando suas contas em dia e evitando dívidas;

  • Não comprometa mais do que 30% da sua renda com as parcelas do financiamento;

  • Busque alternativas como cartão de crédito ou boleto bancário se tiver dificuldade em aprovar o crédito nos bancos tradicionais;

  • Procure parcerias com fintechs que oferecem créditos específicos para o setor solar;

  • Aproveite os benefícios da nova regulamentação da ANEEL para a geração distribuída e compartilhe os créditos de energia solar com outras unidades consumidoras.

E se você quiser saber mais sobre energia solar e como ela pode transformar a sua vida, faça contato ou continue acompanhando o blog Energia Limpa S.A., onde trazemos as melhores informações sobre esse tema tão importante para o nosso futuro.



 
 
 

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